Tenho a casa em pantanas. Os garotos dormem a sesta, apetecia-me dormir com eles e tenho um livro quase a acabar que me está sempre a chamar, mas mesmo assim apeteceu-me blogar para vos falar da ressaca.
Não, ainda não voltei a beber, pois dou de mamar e, pelo andar da coisa se o R quiser, e as minhas mamocas também, mama até aos 18!
Tivémos mais um fim-de-semana em grande com visitas. Mas estas visitas, ou melhor, uma das visistas não é nada mais do que a mais ansiada visita para a M, a sua grande amiga A. Desde que chegámos, todos os dias a minha linda M me perguntava quando é que a A vinha e, quase sempre, acordava da sesta a dizer que tinha saudades da A e choramingava. Escrevia-lhe cartas em que dizia que a amava e que sabia da varicela, primeiro dela e depois da irmã, que a vida era assim, mas que ela tinha muitas saudades. Eram cartas de vir as lágrimas aos olhos. Cantava músicas inventadas em que o tema principal era a varicela. E finalmente, com a casa enfeitada de bandeirolas e balões, ela chegou, maravilhosa e linda para aquecer o coração, que queria saltar do peito, da sua grande amiga M, que tinha os olhos a brilhar de felicidade. E tiveram 4 dias de amor e brincadeira. Foram óptimos, não só para a M, mas para nós que adoramos a A e a sua família. O R também estava contente com a animação das garotas crescidas e com a nova amiga O, que está linda, linda... Por falar nele, acabou de acordar... continuo mais tarde...
Já cá estou, entretanto o T chegou e está com eles. Continuando...
A M seguiu a A para todo o lado, quis brincar com ela a full-time. Quando a A parava um pouco para pensar, a M perguntava: "-Porque é que ela não fala? O que é que ela tem? Quero brincar?". Às vezes guerreavam "eu sou primeira", "eu é que faço", etc, mas logo voltavam a ser amigas. A M estava toda absorvida pela A e quando os planos lhe corriam mal ficava frustrada e chorava, mas logo a seguir já ria, parecia que estava descontrolada de amor... e acho que estava. Quando se foram embora a M estava contente, mas nunca de barriga cheia "gostava que ela tivesse ficado mais dias". E a A, por seu lado, disse à sua mãe: "- O que eu mais gostei destes dia foi a M". São muito diferentes, personalidades, ritmos, mas adoram-se e querem casar uma com a outra. Quando a poeira da agitação baixou o meu pacientómetro estava um pouco alterado. Não houve grandes birras, mas constantes mini-fitas, resolvidas rapidamente, mas que cansavam um pouco. No final, os grandes já reviravam os olhos nesses momentos. A M cá ficou no seu monte sem a amiga. Na ressaca do primeiro dia ainda estava com horas de sono por dormir e um pouco alterada, mas passadas 24 horas voltou a nós. Já tínhamos saudades. Até o mano deve ter sentido que a mana estava noutra. Nessas 24 horas a mãe esteve refilona, também ela de ressaca e um pouco angustiada por ver os amigos partir e cansada de briguinhas. Qualquer fitinha que surgia eram uns nervos que me invadiam. Mas as 24 horas passaram e eu recuperei e voltei a mim e a eles. E assim passou-nos a ressaca e voltámos à nossa vida de campo: brincadeiras, pic-nics, miminhos e vento, muito vento!
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