segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EU QUERIA SER UMA SUPER MÃE...

…mas não sou. E é essa frustração que me dá alento a escrever, como se fosse uma terapia. No entanto esforço-me todos os dias. Nalguns estou mais perto, noutros estou a léguas de distância, mas tento, todos os dias tento. E o que é isso de ser uma super mãe. Pois cada um há-de ter a sua própria definição. A minha não é uma mãe que se orgulha dos filhos terem o rabinho sempre seco e nunca terem feito uma assadura, que tem sempre a casa impecável para as crianças não porem as mãos na porcaria, cujo os filhos nunca têm uma nódoa e andam sempre bem vestidos e em que o banho diário é inquestionável. Não, não é destas que eu ambiciono ser e não porque esses não sejam, a meu ver, bons atributos numa mãe. Simplesmente não sou assim e não fico frustrada com isso. A minha super-mãe é uma mãe com muita paciência sempre disponível para os filhos, que nunca se irrita, que sabe ser assertiva quando é necessário sem se exaltar, e que, e isto sim é para mim muito importante, respeita os filhos tentando não condicioná-los nem moldá-los, e que faz com que estes sintam que o seu amor é incondicional. É uma mãe que não se deixa influenciar por comentários alheios e não fica abalada com críticas à sua conduta. É uma mãe que confia na natureza e no corpo dos seus filhos e que sabe que estes têm capacidade para se curarem sem terem de se intoxicar com medicamentos e que consegue superar as pressões alheias quanto a este tipo de decisões. Já agora pode ser uma eco-mãe e, se não for pedir muito, uma bio-mãe. Fácil? Nem por isso, mas vale a pena tentar, porque desde que sou mãe descobri que eles nos podem fazer melhores pessoas, só temos de tentar. E por eles vale o esforço. E por nós também…

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