sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O PIOR E O MELHOR DA SEMANA

Nesta última semana as coisas têm estado cada vez melhor. O melhor para mim foi ter recuperado a minha paciência… voltei a mim. Já não sou a mãe rabugenta e implicativa que me estava quase a tornar! Yupi! Já percebi que a irritação surge quando durmo menos, ou seja, há que prezar cada segundo de sono e quando não é possível, fazer um grande esforço para controlar os nervos à flor da pele. Como resultado, a minha M tem estado óptima: mamã bem disposta = menos birras = família feliz! No último fim-de-semana estive todo o dia com o R e a M e sem o T e correu muito bem. Claro que foi estafante, especialmente porque tinha dormido pouco numa das noites, mas entendemo-nos muito bem os três, excepto num breve mas intenso momento que é precisamente “o pior da semana”. Estava a tentar adormecer o R e a M queria brincar (estava na fase antes da sesta, um momento sempre com alguma tensão…). Começou a puxar os pés ao mano. Eu dizia para ela parar e ela, divertida e com aquele olhar, continuava. Empurrei-a  para afastá-la várias vezes e ela continuava. Fugi e ela perseguiu-me até que a fúria subiu em pleno, baixei-me e puxei-lhe um pé, como ela estava a fazer ao mano, totalmente furiosa. Não a magoei, claro, mas fi-lo com bastante ira. Ela chorou, mas muito pouco. Perguntei-lhe se tinha gostado e disse-lhe que eu tinha odiado fazê-lo, mas que me tinha descontrolado, que o facto dela fazer aquilo me deixava doida. E ela repetiu “doida”. E no segundo a seguir ficámos as duas bem. O mano adormeceu e depois pude dedicar-me à sesta dela. Mas foi este o acontecimento que manchou a nossa semana, que estava a correr tão bem… enfim, está feito, está feito. Mas é o meu grande ponto fraco: ajo como uma fera quando o R é atacado e, na verdade, as tentativas da M são muito brandas, ele nem se chegou a queixar, mas não gosto nada de ver. Eu sei que a M faz isto não para magoar o R, mas para me provocar. Já falámos as duas sobre isso. Eu confio muito na M, muitas vezes deixo os dois e vou fazer qualquer coisa (muito breve porque o R não aguenta quase tempo nenhum sem estar ao colinho) e ela fica a “tomar conta” dele, e é sempre muito meiga para ele e mal ele ameaça chorar, ela diz: - Mamã, o mano vai chorar. Enfim, desde esse dia não voltou a acontecer, mas se voltar, tenho de arranjar outro modo de dar a volta ao assunto.

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