terça-feira, 4 de janeiro de 2011

3 MESES E 3 ANOS

O meu lindo R fez 3 meses. Para além de estar muito bonito, faz uns sorrisos maravilhosos e… última novidade: dá gargalhadas. Estava ele nuzinho antes do banho e pus-me a dar-lhe beijinhos nas maminhas e a fazer-lhe cócegas e de repente vejo que começa a nascer uma gargalhada, exagerei e ele dobrou o riso… tão querido. Está cada vez mais simpático e aqueles lindos olhos enormes estão sempre atentos. Faz cada vez mais cocós sem ajuda e adora a mana!!! Vejo-o imensas vezes a olhar para ela e a rir. E ela, claro está, está cada vez mais encantada com ele. A minha linda M faz, para a semana, 3 anos. Está tão grande, tão bonita (tem uma cara maravilhosa), fala pelos cotovelos, canta por todo o lado e tem muita graça… é mesmo gira! Temos estado muito bem. Mas entre o Natal e o final do ano tivemos uns momentos mais difíceis. A M esteve doentinha e só queria miminhos. Andava, naturalmente, mais exigente. Eu, por causa das febres nocturnas (só foram duas noites, mas como não dou nada para baixar a febre, exige mais atenção da minha parte) e da tosse (que durou mais umas noites), andava mal dormida e com menos paciência. Houve um dia que fiquei com a M e o R, e o T foi trabalhar, que foi o culminar de toda esta canseira: eu e a M passámos o dia inteiro a embirrar uma com a outra, ela sentia o meu estado impaciente e chata e provocava-me, não fazia o que lhe pedia (só depois de muita fita) e o R, no meio disto tudo, sentia a minha irritação e ficava mais nervosinho. Houve um momento em que tentava acalmar o R ao colinho ao mesmo tempo que queria continuar a dar-lhe, à M, o almoço. Pedi-lhe para que sentasse, para ir comendo e ela disse que não. “Não quero” e não se sentava. Senti a ira dentro de mim e comecei a fazer ameaças tolas, até gaguejava, pois não sabia o que dizer e não queria exteriorizar, pois tinha o R nos braços. A pior ameaça foi: quando eu acalmar o mano, vou deitá-lo e vou pegar em ti e ponho-te na cama, não almoças nem nada, e vais dormir sozinha e fecho a porta do quarto (era totalmente incapaz de lhe fazer isto, mas queria dizer qualquer coisa gravíssima e assustadora). Ela chorou, mas não foi à mesma. Só acabou por se sentar porque eu lhe disse que enquanto ela não se sentasse não queria conversa nem brincadeira e ela fartou-se de falar sozinha. Nesse dia, quando finalmente os deitei disse ao T: “- Eu tenho uma relação tão boa com a M, não quero perdê-la e se ela anda birrenta eu tenho de lidar melhor com isso, pois adoro-a e não quero esta mãe para ela. Fui também espreitar um livro de um pediatra, que diz muitas coisas com as quais não concordo, ou melhor, não me identifico, mas de vez em quando leio lá algumas coisas que fazem sentido para mim. E ele falava que uma boa forma de lidar melhor com a rivalidade entre irmãos é incluir o mais velho nas tarefas com o mais pequeno. Eu sempre fiz isso desde que o R nasceu, mas a verdade é que com o passar do tempo, uma pessoa vai-se esquecendo destes pequenos gestos e, por vezes, fica egoísta e desfruta-os sozinha. Então, no dia seguinte acordámos as duas disponíveis para amar e vivemos uma verdadeira lua-de-mel com o nosso R muito mais feliz por nos ver assim, claro! E ela adorou dar banho ao mano. Para mudar as fraldas não tem muita paciência e se houver cocó foge a sete pés: “cheira muito mal!”. Desde então temos estado bem. Claro que surgem de vez em quando os momentos “eu também quero miminhos” quando eu estou a dar de mamar ou a dar colinho, em que vejo que ela tem ciúmes e quer atenção para ela também, mas já percebi que se eu não lidar mal com isso, a situação acaba por passar muito mais rapidamente, o pior é, claramente, quando essa situação me deixa irritada. Por isso, para este 2011 peço quilos de paciência para poder dar aos meus filhotes uma vida ainda mais feliz… e, já agora, para poder mimar mais o pai, que também merece (umas vezes mais que outras) e tem estado no fim da fila das minhas atenções. Desculpa, amor, vou-me esforçar! Parabéns, meus filhos, por crescerem tão bem e serem tão lindos!

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