quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Não há nada que se compare

A gente resmunga e queixa-se, correrias, sopas, birras, cocós, discussões, pressas, nervos, preocupações, angústias, doenças, dúvidas, não sei se vos acontece mas a mim sim, uma pessoa às vezes anda cansada, é o trabalho, é o sono, é a crise, o trânsito, a chuva, os atrasos, e uma pessoa, que até é feliz, queixa-se de barriga cheia.
Às vezes andamos tão ocupados que nos esquecemos de sermos tão felizes quanto podemos. É preciso nascer um filho de uma amiga. É preciso ficar ali a olhar para aqueles dois quilos e quinhentas de gente, tão pequenino e com tanto futuro. Um bébé é uma injecção de vida. De certeza. De esperança. Uma bofetada na nossa cara. É preciso ir lá para sentir aquele nó na garganta e pensar, não há nada que se compare a isto. Não há mesmo.

3 comentários:

  1. Que bom que nós já temos duas injecções de vida! E são viciantes... eu queria mais, mas acho que não consigo sozinha :-)Depois de ter sido mãe, pensei como é que era possível viver-se uma vida sem sentir este amor. Ainda bem que quem não tem não sabe o que perde!
    PS- também vi um bebé acabado de nascer e a sua mãe há cerca de 10 dias e quando olhei para ela senti que um bocado dela já não estava dentro dela, ela já estava mudada, já não era a mesma, já é mãe!

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  2. Este post seria mais sobre o nascimento de um filho (seja ele de quem for) e a alegria que a sua presença nos dá. E também sinto isso. Nasceu há uns dias a filha de um amigo e estou muitíssimo feliz por eles e por aquela princesa. Mas, cá para mim e para os meus botões, tenho um exercício que um amigo me recomendou: regularmente agradeço à lua, ao sol, á terra ou a quem me queira ouvir, tudo aquilo que tenho de bom. O meu amor (mais do que tudo! e a sua saúde), as manas, os pais, o meu outro amor, o trabalho, o sol e a casinha nova que tenho, os amigos (e que bons e importantes amigos eu tenho!) e tudo, tudo que me lembre. Agradeço tudinho. Para para dar valor ao que tenho e a quem me rodeia. Porque posso ter muito que me falte, mas tenho em muito maiores proporções aquilo que me faz feliz do que aquilo que me faz infeliz (o que tenho em demasia e me faz mais infeliz é mesmo o meu mau humor e o sentimento de insatisfação constante, de pensar que teria sido melhor se tivesse feito de outra maneira.. e para contrariar isso: o tal exercício). E tenho a certeza que também o fazes regularmente (consciente ou incosncientemente). Porque te oiço dizer vezes sem conta o quanto amas aqueles que amas. E é bonito ouvi-lo :)
    Beijinhos, Rita!

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  3. Muitos beijinhos, Paulinha. Gosto muito de saber de ti!

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