domingo, 27 de fevereiro de 2011

O primeiro grande concerto ...



... da L foi hoje! Não foi nenhum Super Bock Super Rock, nem o Optimus Alive, foi somente o concerto para bebés no Oceanário ... mas foi um espectáculo! Ela gostou muito mas eu não fiquei atrás ... fomos com os bebés coleguinhas dela da escola e respectivos papás e educadoras. A seguir ao concerto fomos ver o Ocenário ... eu já não ia lá desde a Expo em 1998, portanto há "1000 anos". Muito bom e muito relax ... aconselho a todos que tenham bebés, e que ainda não foram, a tentarem assistir ao concerto. As marcações é que são difíceis de conseguir, têm que ser feitas com bastantes meses de antecedência.
Beijos e até breve,
LM

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Não há nada que se compare

A gente resmunga e queixa-se, correrias, sopas, birras, cocós, discussões, pressas, nervos, preocupações, angústias, doenças, dúvidas, não sei se vos acontece mas a mim sim, uma pessoa às vezes anda cansada, é o trabalho, é o sono, é a crise, o trânsito, a chuva, os atrasos, e uma pessoa, que até é feliz, queixa-se de barriga cheia.
Às vezes andamos tão ocupados que nos esquecemos de sermos tão felizes quanto podemos. É preciso nascer um filho de uma amiga. É preciso ficar ali a olhar para aqueles dois quilos e quinhentas de gente, tão pequenino e com tanto futuro. Um bébé é uma injecção de vida. De certeza. De esperança. Uma bofetada na nossa cara. É preciso ir lá para sentir aquele nó na garganta e pensar, não há nada que se compare a isto. Não há mesmo.

Mães de transição...


... alguém sabe o que é?

Acabaram de me incluir num grupo do FB.

Vou tentar saber mais aqui

NOTA:
Entretanto já me enviaram uma breve explicação: "a ideia é serem pais que querem transitar para uma vida mais ecológica, comunitária, menos dependente de energias fósseis, agriculturas intensivas e por aí fora. Estão a planear ter núcleos pelo país fora que podem partilhar ideias, companhia, babysitting, hortas comunitárias e outras ideias giras."
UAU...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Não!"

Uma vez ouvi na rádio alguém a dizer que tinha lido (ou ouvido) uma entrevista com a Grace Jones em que ela dizia que tinha educado o seu filho sem nunca dizer a palavra NÃO.

Acham possível?
Eu NÃO!... pronto, lá disse a palavra proibida... e cada vez que a digo (às vezes, um pouco antes) fico a pensar como poderia contornar a situação sem a tornar tão negativa... mas é tão dificil!




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sabes de que são feitos os produtos que usas?

Ao principio achava que estava a ficar paranóica...
Comecei a ler os rótulos de TUDO!!! Fiquei perplexa... como é possível ter usado durante TANTO tempo alguns produtos que usei, e mais grave... como é possível ter usado esses mesmos produtos NOS MEUS FILHOS!!!

Sim, estou-vos a alertar para os produtos que usamos, que usam os nossos filhos, e com que limpamos as nossas casas!
Sabiam que temos mais poluição dentro das nossas casas que na rua?
Sabem porquê? Por causa dos detergentes que usamos!
Admirados?
Eu também fiquei...
No mínimo... preocupante!

Já escrevi sobre isto aqui - Sabes de que são feitos os produtos que usas no teu bebé?

Não deixem de ver AQUI mais uma excelente sessão do programa Biosfera, que aborda a questão dos cosméticos no nosso organismo e os riscos que corremos numa má escolha...
É preocupante!!


Deixo-vos os "10 ingredientes sintéticos a evitar nos produtos cosméticos." que encontrei AQUI
Leiam os rótulos dos vossos produtos e venham cá contar, vale a pena fazer uma pesquisa aos produtos que geralmente se utilizam para bebés ( tipo Mustela )e depois reflectir nos perigos a que expomos, diariamente, os nossos filhos.

1. Parabenos (Metil, Propil, Butil e Etilparabeno)
Utilizados para inibir o crescimento microbiano e para prolongar a durabilidade dos produtos. Têm causado vários tipos de reacções alérgicas e irritações cutâneas. Estudos demonstraram que são ligeiramente estrogénicos e podem ser absorvidos pelo corpo através da pele. São largamente utilizados apesar de serem conhecidos como tóxicos.

2. Dietanolamina (DEA), Trietanolamina (TEA)
Utilizados habitualmente, nos cosméticos, como emulsionantes e/ou agentes produtores de espuma. Podem causar reacções alérgicas, irritações nos olhos e desidratação do cabelo e pele. DEA e TEA são "aminas" (compostos a partir da amónia) e podem formar nitrosaminas causadoras de cancro quando em contacto com nitratos. São tóxicos se absorvidos pelo corpo prolongadamente.

3. Diazolidinil Ureia, Imidazolidinil Ureia
São amplamente utilizados como conservantes. “The American Academy of Dermatology” considerou-os a causa n.º 1 das dermatites de contacto. Dois dos nomes registados para estes químicos são Germall II and Germall 115. Nenhum dos químicos Germall contém um bom agente fungicida, pelo que têm de ser combinados com outros conservantes. Ambos libertam formaldeído, que pode ser tóxico.

4. Lauril/Laureth Sulfato de Sódio
Um detergente agressivo e barato utilizado em champôs pelas suas propriedades de limpeza e de produção de espuma. Normalmente derivado de petróleo, é frequentemente dissimulado com a frase “provém de côcos”. Causa irritação nos olhos, descamação do couro cabeludo (similar à caspa), irritações cutâneas e outras reacções alérgicas.

5. Petrolato
Também conhecido como geleia de petróleo, este óleo mineral derivado é utilizado nos cosméticos pelas suas propriedades emolientes. Não tem qualquer valor nutritivo para a pele e pode interferir com os mecanismos naturais de hidratação do corpo, levando a pele à desidratação e a gretar. Habitualmente origina as situações que reivindica aliviar. Os fabricantes usam petrolato porque é incrivelmente barato.

6. Propileno Glicol
Idealmente é uma glicerina vegetal combinada com álcool de cereais, sendo ambos naturais. Habitualmente é uma combinação petroquímicos sintéticos utilizados como humidificantes. É conhecido como causador de reacções alérgicas, urticária e eczemas. Quando vir PEG (polietileno glicol) ou PPG (polipropileno glicol) num rótulo, tenha cuidado, pois são produtos químicos sintéticos idênticos.

7. PVP/VA Copolímero
Um produto químico derivado do petróleo utilizado em sprays de cabelo, produtos para pentear e outros cosméticos. Pode ser considerado tóxico pelo facto de as partículas inaladas poderem danificar os pulmões de pessoas com sensibilidade.

8. Cloreto de Benzildimetil (octadecil) amónio – Stearalkonium chloride
Um composto de amónio quaternário utilizado em amaciadores de cabelo e cremes. Desenvolvido pela indústria dos tecidos como um amaciador de tecidos, sendo muito mais barato e fácil de usar, em fórmulas de amaciadores de cabelo, do que proteínas e extractos de ervas os quais são benéficos para o cabelo. Provoca reacções alérgicas. Tóxico.

9. Cores sintéticas
Usadas para fazer os produtos cosméticos parecerem “bonitos”, as cores sintéticas, assim como colorantes sintéticos para o cabelo, devem ser evitados a todo o custo. Estas são rotuladas como FD&C ou D&C, seguidas por uma cor e um número. Exemplo: FD&C Red No. 6 / D&C Green No. 6. Muitas cores sintéticas podem ser cancerígenas. Se um produto cosmético as contiver, não o use.

10. Fragrâncias Sintéticas
As fragrâncias sintéticas utilizadas em produtos cosméticos podem ter cerca de 200 ingredientes. Não existe forma de saber quais são os produtos químicos que as compõem, porque nos rótulos só vêm descritas como “fragrâncias”. Entre os problemas provocados por estes químicos estão dores de cabeça, tonturas, irritações, hiperpigmentação, tosse forte, vómitos, irritação cutânea – e a lista continua. Conselho: Não compre um produto cosmético que tenha a palavra “fragrância” no rótulo.


Aqui podem ver quais as substâncias contidas nos produtos de higiene que utilizamos diariamente. Contém bases de dados com a composição química de muitos dos produtos disponíveis no mercado e seus malefícios para a saúde.

Informem-se !

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Nunca fazemos nada de errado. Nunca fizemos. Nunca faremos. Fazemos coisas que não teríamos feito, se soubéssemos na altura o que aprendemos agora."
-Marshall Rosenberg

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sapinhos

Aproveito hoje para escrever, pois não tem sido fácil encontrar tempo, pois tenho tentado dormir de manhã (quando a M vai à escola, 3 ou 4 dias por semana) um bocadinho com o R (uma horinha, mais ou menos), porque sinto que ando muito cansada e que tenho menos leite (parece-me) e como quero dar mamocas muito tempo, tenho tentado descansar (a maior parte das noites durmo cerca de 5 horas e meia dividas em 3 partes... é muito pouco!). Esta horinha de sono tira-me o tempo para as minhas coisas, mas... sabe-me mesmo bem.
Bem, vou directa ao assunto, visto o tempo ser pouco.
Sapinhos: até há 3 anos atrás pensava que eram uns animais verdes que viviam em lagos, mas depois vim a descobrir através de um,a amiga, que eram umas manchinhas brancas que apareciam dentro da boca dos bebés e que eram um fungo: a famosa cândida, que muitas senhoras conhecem. Pois bem, o meu lindo R, a partir da segunda semana, começou a ter as manchinhas e eu suspeitei que era o dito fungo. Liguei à minhas conselheiras maternas (a A, a parteira, e a C, a doula) que me explicaram que o maior problema é que os bebés podem ficar irritados (porque por baixo das manchinhas há pequenas feridas que devem fazer doer) e mamar menos (felizmente o R mamou sempre bem, tal era a fomeca...). Explicaram-me que havia um medicamento para aplicar, quer na sua boca, quer nas minhas mamocas, mas eu não estava com muita vontade de dar medicamentos. Então liguei à Drª M, que me disse para limpar as maminhas com sumo de limão e, antes de dar de mamar limpá-las novamente com água para tirar o sabor do limão. Confesso que era trabalhoso e que às vezes não apetecia nada, mas viu-se logo resultados, pois melhorou... mas os sapinhos não despareceram. Quando fui à consulta, passei a tomar umas bolinhas e mais umas cápsulas para aumentar a imunidade (tudo natural) e foi melhorando, mas o R teve sapinhos até quase aos 4 meses! Tinha muito pouquinho, mas tinha, mas finalmente foram embora, no entanto as minhas mamocas continuavam mal. Estiveram sempre num estado lastimoso: ficavam com umas peles brancas e quando eu passava o algodão com o limão, as manchas saiam e ficavam as feridas. O limão nas feridas também não sabia muito bem, mas habituei-me. Foi então que pensei: eu ando sempre com top e algodões, para não ficar molhada com o leite que de vez em quando vai saindo, durmo assim e tudo, se calhar este é o ambiente perfeito para o fungo. E assim foi, deixei de apertar as minhas maminhas e o fungo foi-se embora e as minhas mamocas ficaram finalmente saudáveis.
E aqui fica a minha experiência com os sapinhos. Gosto muito mais dos verdes que nadam pelos lagos e fazem "rabit".

Dia do Amor

Eu e o T nunca ligámos ao dia dos namorados e já namoramos há 6 anos e meio. Mas este ano inspirámo-nos, deve ser porque somos 4 namorados cá em casa! A M perguntou-me porque é que havia tantos corações nas lojas a caminho da escola e eu expliquei-lhe e combinámos comprar uns chocolates ao pai, que é muito guloso. A M estava tão excitada com a ideia que disse ao pai que íamos comprar uns chocolates para ele, mas que era segredo. O T percebeu então e também quis brincar aos namorados. A M estava tão contente, que mal chegou à escola contou tudo e a educadora disse-me que esteve todo o tempo a falar disso. Quando a fui buscar fomos comprar uns corações de chocolate ao pai, mais uns bombons que ela escolheu e quando chegámos a casa ela preparou a mesa, com o seu cojunto de prato e talheres, e preparámos um lanchinho dos namorados. O R esteve sempre a acompanhar-nos nesta preparação, com o seu habitual lindo sorriso. Demos muitos beijos a 3 para comemorar o dia do amor e quando o pai chegou, demos a 4. Finalmente o pai chegou e surpresa, ele trouxe flores para as meninas e para o R, muitos beijos. Depois lanchámos e o R e a M receberam um presentinho de namorados: uns pratos e copos em forma de porco, um conjunto para cada um... sim, porque daqui a um mês e meio o R vai começar a comer! E assim foi, o nosso dia do amor! Ainda tinha comprado mini-cornetos para a sobremesa (pois a M queria um gelado de prenda), mas esqueci-me, por isso comêmo-los ontem... também souberam bem. Qualquer motivo serve de desculpa para fazermos uma festa, é tão bom!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Toc, toc, toc ... posso entrar?...



Pois é ... sou mais uma candidata a pseudo super-mãe e a super blogger também. Esta é mesmo a primeira vez que estou a tentar escrever num blog e estou para ver o que vai sair daqui. Obrigada às R's por me terem convidado para este desafio. Mas passo-me a apresentar ... sou a L, casada com o L, e mãe da L ... sim, não estou a gozar. Lá em casa todos são L's e nem os gatos escapam ... tenho também dois L's felinos. A minha L tem 27 meses e também eu tento ser uma super-mãe, i.e., tento educá-la da melhor forma para que ela seja uma menina feliz, equilibrada e saudável. Claro que não é fácil ... estou a maior parte do tempo sozinha com ela e o cansaço não ajuda e depois as birras características da idade são de pôr os cabelos em pé às vezes. A partir de agora vou tentar partilhar aqui as "peripécias" do dia-a-dia. É sempre muito bom partilhar com outras mães as aventuras da maternidade para não sentirmos que vivemos num outro mundo de cocós, fraldas, noddys e afins. Aliás já tinha andado aqui a bisbilhotar ...
Até breve!!
LM

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Também faço parte do "clube"...




... de quem queria ser uma super mãe. Seja lá o que isso for. Por isso, também posso escrever aqui!

Durante estes quase 10 anos de mãe - de um lindo "menino", o R (mais um R!) - foi essa a minha aspiração, embora, devo confessar, tenha plena consciência de que estive muuuuiiiito longe disso em tantos momentos. Mais do que aqueles que eu queria... E se a tampa salta quando eles fazem as birras dos 2, 3, 4 anos, o que dizer ao que pode acontecer (mesmo a mães aspirantes a "super") quando os nossos filhos já têm "quase" 10... É que, desenganem-se, porque as "birras"... continuam! Já não são por causa de não querer ir para a cama, nem por causa das visitas em casa à hora do jantar, nem mesmo por ataques de ciúmes de irmãos ou de primos mais novos, não! São muito mais sofisticadas! Até envolvem nomes e tecnologias muito pomposas e modernas. São assim, umas birras... "de gestão do tempo".

É que, aos "quase" 10 anos o R tem muita coisa para fazer! Se misturar aquilo que "tem" com aquilo que "quer" e o que "gosta", ele tem, assim que me lembre agora de repente, as seguintes "tarefas" só para os dias de semana (aqueles dias do "stress"): fazer os trabalhos de casa (todos certos), treinar violoncelo, ver TV, jogar playstations e similares, brincar com o iPod, ir ao facebook, telefonar ao pai, dar mimimhos à mãe, receber miminhos da mãe, tomar banho e vestir o pijama, ajudar a pôr a mesa para o jantar, jantar, lavar os dentes,... tudo isto em pouco mais de 3 horas, pois qualquer super mãe quer assegurar ao seu filho um mínimo de 9/10 horas de soninho descansado! Ora como é que o rapaz não há-de fazer "birras"!?

Quase que aposto que, nesta fase, as mães e pais dos mais pequenos já estão a pensar: "o meu filho ou a minha filha não vai ver TV, só meia-hora por dia, playstation não vai ter, facebook só depois dos 18 anos...". Eu também acho isso tudo muito bem e, claro, que o R tem regras para essas coisas todas - playstations só aos fins-de-semana, por exemplo - o que não impede que o grande desafio dele seja precisamente como me convencer a "quebrar" essas regras (nem sempre "convencer" é a palavra mais apropriada) e, por isso mesmo, que o meu grande desafio seja o de tentar ser uma super mãe com uma super paciência. Eu super amo o R, e às vezes acho que já estive mais perto de ser uma super mãe do que estou agora. Ser super mãe de um super filho de "quase" 10 anos é mais difícil do que ser super mãe de um super filho de 5 anos, é, portanto, a minha conclusão. E não me parece que isto venha a melhorar com o tempo...


Se puderem, vejam este vídeo...

http://www.youtube.com/watch?v=BZF_H_SDLq8

Faz tanto sentido para mim... o que não quer dizer que o consiga fazer... mas tento e vou continuar a tentar!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eu não sei ser super mãe

Ora cá estou eu recém chegada a este espaço a convite das R's.
Eu não sei ser super mãe mas ando a tentar ser uma MULHER mais completa, daquelas que são mães, amantes, amigas, crianças com os pés na terrra e a cabeça na lua.
Díficil é tudo aquilo que se quer perfeito e só esse querer já é tão bom.
Eu tenho dois filhos o V. e a V. com 5 e 3 anos e de quando em quando passarei aqui para partilhar o que me apetecer. beijinhos e obrigada

Más decisões

Às vezes tomo más decisões, muito regularmente até. E quando reflicto um pouco sobre elas é que me apercebo como poderiam ter sido evitadas. Exemplo: ontem a minha mãe veio cá jantar. Nos últimos tempos (ou talvez sempre tenha sido assim e eu não me tinha apercebido) a M, quando temos visitas para jantar, acaba sempre por fazer uma pequena (ou não) fita à mesa. Ontem, quis, logo no início da refeição vir para o meu colo. Ora, eu adoro tê-la ao colo, mas também gosto de comer tranquila e quando a M vai para o meu colo faz corpo mole, tenta escorregar, enfim, eu sou um meio caminho para se pirar da mesa. Por isso, eu e o T dizemos-lhe, normalmente, que quando acabarmos de comer ela pode vir para o nosso colo. Mas ontem, como tinha visitas, não lhe apetecia cumprir essa "regra", por assim dizer. E começou a chorar, enfim a fazer uma bela birra. Eu não me irritei, mas disse-lhe que fosse para o chão, não comesse, fizesse o que quisesse, ou então vinha um bocadinho para o meu colo para namorarmos e depois comia na cadeira dela. Não quis. Foi para o chão e chorou. O T, que acabava de vir adormecer o mano, acabou por lhe fazer a mesma proposta que eu e ela acabou por aceitar: levou uns miminhos do pai e depois foi para a mesa e mal eu acabei de comer (ela sempre a vigiar-me o prato: "já estás quase a acabar mamã") saltou para o meu colo e acabou de jantar. Enfim, nada de especial. A minha mãe observou tudo isto em silêncio e a sorrir e eu tentava adivinhar a sua opinião nos seus olhos. Eu digo que não quero saber, que educo os meus filhos como achar bem, mas no fundo não me deixo de sentir observada e à prova. Ou seja, não deve ser só a M que muda quando tem visitas, a sua mãe também deve mudar. Ainda por cima, quando a minha mãe vem cá jantar, o T é um super-marido: nunca se irrita, resolve os conflitos com calma, trabalha incansavelmente nas tarefas do lar (até gozo com ele e digo-lhe que vou convidar a minha mãe mais vezes), o que leva sempre a minha mãe a pensar "tens muita sorte, filha, não te queixes". E eu, confesso, em vez de me sentir agradecida por estes momentos de super-marido, sinto inveja da boa impressão que ele está a causar. Até me sinto ligeiramente irritada, mas disfarço. Ainda por cima, eu tenho uns pais maravilhosos, mas que não são do género de realçar as qualidades das filhas, preferem realçar as dos outros (não porque não as encontrem em nós, mas por hábito).
Bom, mas desviei-me do verdadeiro assunto: porque que é teimo em manter as nossas frágeis regras à mesa quando temos visitas. Quando vamos a restaurantes e casa de amigos/familiares nem tento, porque não assumir que quando há visitas não vale a pena lutar por estas pequenas coisas, é um dia diferente e pronto!
Acho que vou ficar com esta de lição... a ver!

hummmmm.....

.... eu não sei se queria ou quero ser uma super mãe...
... tenho tantos defeitos e gosto tanto de não ser perfeita e quero tanto que os meus filhos (a A. e o/a ?) os conheçam e até gostem deles...
... estar grávida com a A. com quase 3 anos e com tanta coisa a acontecer, sinto que não consigo ir a todas, emocional-social-e-profissionalmente e mtas vezes tenho que parar para avaliar quais as escolhas que devo fazer. O problema é que normalmente só páro na cama e tanta avaliação tira-me o sono noites a fio...

Hoje estou a morrer de sono, daí estas minhas reflexões algo moles e sem grande conexão... vou tentar voltar um dia em que esteja mais lúcida e enérgica :)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Eu também quero ser uma super mãe!

E por isso aceitei o convite!
Sou a Cat mãe da Princesa e do Pirata que fazem 7 e 5 anos em Abril ( O mês de Julho é especial para nós, deve ser do calor ;)
Tentei ser uma super mãe, mas os meus filhos ensinaram-me que era uma chatice...
As super mães, gostam de ver tudo arrumado, de ter tudo limpo e deitar os filhos cedo.... Que seca!

Agora estou a tentar encontrar um meio termo :) ser Mãe, sem esquecer de ser Mulher... Acredito que só assim serei uma verdadeira super mãe!
É disto que ando à procura... ser uma verdadeira super mãe!

Deixo-vos esta reflexão:

Numa sociedade preocupada com a melhor maneira de educar uma criança
Descobri a necessidade de misturar o que é melhor para os meus filhos, com o que é necessario para uma Mãe bem equilibrada.
Reconheço que o dar interminavel se traduz em esgotar-se a dar.
E quando se esgota adra não é uma Mãe saudavel e não é um Eu saudavel.

Por isso, estou a aprender a ser mulher em primeiro lugar e Mãe em segundo.Estou a aprender a sentir apenas as minhas proprias emoções.
Sem roubar aos meus filhos a sua dignidade individual por sentir também as suas emoções.
Estou a aprender que uma criança saudavel tem o seu proprio conjunto de emoções e caracteristicas que são so suas.
E muito diferentes das minhas.
Estou a aprender a importância de trocas honestas de sentimentos porque o fingimento não engana as crianças.
Conhecem a Mãe melhor do que ela se conhece a si propria.

Estou a aprender que ninguém ultrapassa o seu passado a menos que se confronte com ele.
Caso contrario, os filhos absorverão exactamente o que ela esta a tentar ultrapassar.
Estou a aprender que as palavras de sabedoria caem em ouvidos surdos se as minhas acções contradisserem os meus actos.
As crianças tendem a ser melhores imitadoras que ouvintes.
Estou a aprender que a vida se destina a ser preenchida com tanta tristeza e dor como alegria e prazer.
E permitir-mo-nos sentir tudo o que a vida tem para oferecer é um indicador de realização.
Estou a aprender que a realização não pode ser atingida por me esgotar a dar-me, mas dando-me a mim propria e partilhando com os outros.
Estou a aprender que a melhor maneira de ensinar os meus filhos a viver uma vida preenchida não é sacrificando a minha vida.
É vivendo eu propria uma vida preenchida.
Estou a tentar ensinar os meus filhos que tenho muito para aprender
Porque estou a aprender que liberta-los
É a melhor forma de continuar-mos ligados.



Nancy Mcbrine Sheehan