sábado, 5 de fevereiro de 2011

Eu também quero ser uma super mãe!

E por isso aceitei o convite!
Sou a Cat mãe da Princesa e do Pirata que fazem 7 e 5 anos em Abril ( O mês de Julho é especial para nós, deve ser do calor ;)
Tentei ser uma super mãe, mas os meus filhos ensinaram-me que era uma chatice...
As super mães, gostam de ver tudo arrumado, de ter tudo limpo e deitar os filhos cedo.... Que seca!

Agora estou a tentar encontrar um meio termo :) ser Mãe, sem esquecer de ser Mulher... Acredito que só assim serei uma verdadeira super mãe!
É disto que ando à procura... ser uma verdadeira super mãe!

Deixo-vos esta reflexão:

Numa sociedade preocupada com a melhor maneira de educar uma criança
Descobri a necessidade de misturar o que é melhor para os meus filhos, com o que é necessario para uma Mãe bem equilibrada.
Reconheço que o dar interminavel se traduz em esgotar-se a dar.
E quando se esgota adra não é uma Mãe saudavel e não é um Eu saudavel.

Por isso, estou a aprender a ser mulher em primeiro lugar e Mãe em segundo.Estou a aprender a sentir apenas as minhas proprias emoções.
Sem roubar aos meus filhos a sua dignidade individual por sentir também as suas emoções.
Estou a aprender que uma criança saudavel tem o seu proprio conjunto de emoções e caracteristicas que são so suas.
E muito diferentes das minhas.
Estou a aprender a importância de trocas honestas de sentimentos porque o fingimento não engana as crianças.
Conhecem a Mãe melhor do que ela se conhece a si propria.

Estou a aprender que ninguém ultrapassa o seu passado a menos que se confronte com ele.
Caso contrario, os filhos absorverão exactamente o que ela esta a tentar ultrapassar.
Estou a aprender que as palavras de sabedoria caem em ouvidos surdos se as minhas acções contradisserem os meus actos.
As crianças tendem a ser melhores imitadoras que ouvintes.
Estou a aprender que a vida se destina a ser preenchida com tanta tristeza e dor como alegria e prazer.
E permitir-mo-nos sentir tudo o que a vida tem para oferecer é um indicador de realização.
Estou a aprender que a realização não pode ser atingida por me esgotar a dar-me, mas dando-me a mim propria e partilhando com os outros.
Estou a aprender que a melhor maneira de ensinar os meus filhos a viver uma vida preenchida não é sacrificando a minha vida.
É vivendo eu propria uma vida preenchida.
Estou a tentar ensinar os meus filhos que tenho muito para aprender
Porque estou a aprender que liberta-los
É a melhor forma de continuar-mos ligados.



Nancy Mcbrine Sheehan

3 comentários:

  1. Querida Cat,

    que bom ter-te aqui! As tuas palavras fazem-me todo o sentido, apesar de ainda estar a anos luz dessa fase. Mas, pelo menos, já me cobro menos. Ou seja, continuo a querer o melhor para os meus filhos, continuo a achar que eles merecem todo o meu amor, respeito e paciência, mas também tenho de me aceitar como sou. E se de vez em quando a mãe querida vira bicho, fala alto, com voz grossa e com uma cara enraivecida, pois é assim que eu sou, salta-me a tampa! Ou se acordo tão chatinha e refilona que até me custa aturar-me a mim própria, também faz parte de mim (felizmente é só de vez em quando!). Mas pelo menos sei pedir desculpa e anseio pelo abraço das pazes, como um cão pelo osso e não sinto qualquer rancor, quando passa a ira posso voltar a ser um torrãozinho de açucar. E a minha linda M já conhece a sua mãe, tal como dizes, melhor que eu. E o meu R também, mesmo tão pequenino, já me conhece, provavelmente porque me escolheu... só ainda não sabemos porquê. Mas é o que iremos descobrir os quatro, ao longo da nossa vida... porque nos escolhemos? Muitos beijos

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  2. 1000 beijos para todos!
    repara eu também tenho uma M e um R :)

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  3. Cat, ainda não tinha reparado e têm mais uma coisa em comum: são muito lindos!!!
    beijinhos
    rr

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